A importância do relacionamento mãe-filho

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A infância é um período de muita importância na vida de um ser humano. Como disse Machado de Assis (citação), “O menino é o pai do homem”. Nesse ensaio, trataremos de uma parte muito específica da vida de uma criança: o relacionamento mãe-filho antes do desenvolvimento da linguagem por parte da criança. Para o bebê, essa fase é de extrema importância, pois a mãe é seu principal contato social e principal contato com o mundo. Já para a mãe, tal relacionamento também guarda algo de muito importante. Ela passa por um momento psicológico e hormonal muito peculiar. Nesse ensaio, então, trataremos das consequências de tal relação para a criança, para a mãe e, também para evolução da espécie humana.
Para ter-se a noção da importância da relação mãe-filho até a independência do filho, usaremos o pensamento winniescottiano para analisarmos as três fases da vida de um bebê enquanto ser dependente de sua mãe.
Devemos ver o recém-nascido com um conjunto de sensações inatas físicas e psicológicas. O bebê não tem capacidade de lidar com as demandas do meio interno e externo, devido a sua fragilidade psicobiológica inicial. A mãe então tem como função amenizar as peculiaridades do meio externo e dar suporte ao frágil ego infantil, a fim que este seja sustentado pelo ego materno, satisfazendo a dependência absoluta do bebê deste momento. O bebê a mãe ficam, para o bebê, fundidos em um único ser. O autor chega a afirmar: “Não existe essa coisa chamada bebê”. Para ele, o bebê só existe se for considerado parte de uma relação mãe-filho. Essa fase é chamada de dependência absoluta está presente desde o nascimento até os cinco meses de idade.
Depois dessa idade, o bebê percebe que sua mãe não é perfeita e não pode dá-lhe todo o suporte necessário para viver. O bebê passa, então, a diferenciar-se de sua mãe e, ao mesmo tempo, começar a formar-se como indivíduo. Nessa fase, apesar de ainda haver dependência, o filho não espera que todas as suas necessidades. Essa fase é chamada de

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