A importância do antígeno de montenegro produzido no laboratório de patologia experimental do curso de medicina da universidade federal do ceará (ufc) para o diagnóstico da leishmaniose na região do cariri.

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A importância do antígeno de Montenegro produzido no Laboratório de Patologia
Experimental do Curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) para o diagnóstico da Leishmaniose na região do Cariri.
Erlon Cristiano Lavor Oliveira¹
Silvana Lucena dos Santos²
Os diversos tipos de leishmaniose representam um grave problema de Saúde
Pública, principalmente quando levamos em consideração a sua ampla distribuição no mundo, seu amplo espectro de manifestações clínicas, o envolvimento de um grande número de espécies de Leishmania e de vetores, hospedeiros e reservatórios animais, bem como as dificuldades para o diagnóstico da doença e o tratamento daqueles que estão doentes.
No Brasil, tanto a leishmaniose tegumentar americana (LTA), assim como a leishmaniose visceral ocorrem em todas as regiões do País. Em 2008, foram notificados
35.084 casos de leishmaniose tegumentar americana e 2.801 de leishmaniose visceral no
Brasil.
A forma tegumentar da doença se caracteriza por lesões na pele e/ou nas mucosas, podendo elas serem únicas ou múltiplas, abrangendo desde formas pouco características à lesões de pele discretas até formas com ulcerações que abrangem as mucosas da face, cuja evolução é lenta e produzem metástases e recidivas de tratamento difícil. Por sua vez, a leishmaniose visceral é uma doença sistêmica que compromete principalmente o baço, o fígado e a medula óssea, produzindo principalmente hepatoesplenomegalia, anemia e imunodepressão.
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta-se em fase de expansão geográfica. Nas últimas décadas, estudos epidemiológicos acerca da LTA têm sugerido mudanças no comportamento epidemiológico da doença. Inicialmente considerada zoonose de animais silvestres que acomete ocasionalmente pessoas em contato com florestas, a LTA pode ocorrer em zonas rurais já praticamente desmatadas, bem como em regiões próximas as cidades. Observa-se a coexistência de um duplo perfil epidemiológico expresso tanto

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