A importância das falhas e dobras na hidrologia
CURSOS DE RIOS TRAÇADOS POR FALHAS
Os cursos d’água de rios aproveitam zonas de fraqueza, ou zonas de fraturas e falhas, para impor a sua direção.
REGIÃO CÁRSTICA – LAGOA SANTA, BELO HORIZONTE
O carste de Lagoa Santa é uma região a cerca de 30 km ao norte de Belo Horizonte identificada pela ocorrência de um denso conjunto de feições geomorfológicas tipicamente dissolutivas e por uma hidrografia que pode ser caracterizada como mista de componentes fluviais (subaéreos) e cársticos (subterrâneos). Essa região cárstica, possuem águas subterrâneas que são guiadas por falhas rochosas.
AGUAS SUBTERRÂNEAS
A água subterrânea é aquela que ocupa algum vazio ou falha em formações rochosas.
Um grande exemplo que temos de águas subterrâneas é o rio Hamza, localizado a quatro mil metros abaixo do rio Amazonas. Apesar de não possuir características comuns de rios, como um curso, o Hamza foi classificado como um rio subterrâneo por conta da movimentação gradativa de suas águas. Isso significa que, apesar de apresentar pouco fluxo e volume de água, esta se movimenta em um determinado curso, ainda que em baixa velocidade.
Comparado ao nosso subsolo, no caso do rio Hamza é composto por rochas compactadas, poros, fissuras e fraturas cercadas por água.
PADRÕES DE DRENAGEM EM BACIAS HIDROGRÁFICAS
Treliça: Ocorre em áreas onde rochas de resistência desigual estão dispostas em dobras ou colinas longas ou em áreas de topografia pouco acentuada e resistência relativamente uniforme (planícies costeiras). É composto por rios principais que correm paralelamente os quais recebem afluentes subsequentes que fluem em direção transversal.
Retangular: Os cursos seguem as linhas de falha na estrutura rochosa. É uma variação do padrão de treliça.
BARRAGENS
As falhas rochosas são de grande importância na hidrologia, mas também podem atrapalhar em algumas construções hidrográficas.