A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM-INCLUSÃO DO PORTADOR DE SINDROME DE DOWN: UMA REFLEXÃO A PARTIR DA EDUCAÇÃO COMO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO

3988 palavras 16 páginas
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM-INCLUSÃO DO PORTADOR DE SINDROME DE DOWN: UMA REFLEXÃO A PARTIR DA EDUCAÇÃO COMO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO

Elian Nascimento Souza1

RESUMO:

Este trabalho pretende a partir da visão de Educação como processo de socialização expor e refletir a Síndrome de Down, bem como sua necessidade de interpretação por parte da família e da escola, fazendo um panorama histórico e uma discussão sobre a importância da família para a aprendizagem significativa da criança portadora da síndrome, além de debater a Educação Inclusiva que tem gerado entre educadores posições diversas, principalmente quando se trata de deficiência intelectual, pois um passo importante para a socialização do deficiente é a participação escolar e social. Ser professor, em face de tantas exigências políticas, sociais e profissionais que são impostas no exercício da profissão, requer uma auto-estima valorizada no sentido real de ser humano com limitações, porém, com necessidades de conhecimento do outro e de algo. Principalmente no que tange a Educação Inclusiva.

Palavra-chave: Síndrome de Down, Educação Inclusiva e Família.

Os trabalhos sobre Síndrome de Down surgiram há muitos anos, por volta do século XIX, e a cada dia, novos estudos surgem como propostas inovadoras sobre o assunto. No entanto, através de pesquisas realizadas sobre a evolução dos estudos sobre a síndrome, encontramos um fato muito interessante, que é a imagem que a sociedade por muitos anos postulou aos portadores dessa necessidade. Cada tempo histórico trata o sindrômico de uma forma, sendo percebida de formas diferentes, dependendo do tempo de do espaço que ocupa. Será rejeitada, abandonada, será “obra do diabo e de Deus”, será segregada, respeitada e incluída. Sua história ao longo do tempo sofrerá lentas, as significativas mudanças.

Na cultura grega, especialmente na espartana, os indivíduos com deficiência não eram tolerados. A filosofia grega justifica tais

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