A Igreja e o Indivíduo: Autonomia, independência e dominação

Análise do texto “A Igreja e o Indivíduo: Autonomia, independência e dominação”, por Prof. Dr. João Pedro Gonçalves Araújo.

Introdução:

O autor trata da relação social que se configura entre igreja e sociedade. Das mazelas advindas do relacionamento social; sede de poder; necessidade de uniformização de condutas pelos membros das igrejas; estrutura formada para legitimar os atos despóticos de uma classe minoritária, a classe sacerdotal. Tem como base as ações da Igreja Batista no Brasil. Na minha análise, principalmente no primeiro tópico, farei considerando a igreja universal no Brasil, uma vez que a conduta analisada pelo autor é visto nas demais denominações. Nos demais tópicos o autor trata de dados históricos, portanto, mais específicos relativos a denominação descrita acima. Inicialmente o autor trata das definição de Igreja e seita. Conforme o autor cita, ambas são definições complementares. A Igreja surgiu e se estabeleceu como um órgão vinculado ao governo, associação eclesiástica passiva com obrigações tributárias sob competência de um pároco. Tem caráter inclusivo pois o cidadão já nasce pertencendo àquela denominação, assim temos a Igreja anglicana, no Reino Unido, a Igreja Católica em boa parte dos países ocidentais, a Igreja Luterana na Alemanha. Todas essas denominações são a Igreja base dos respectivos estados, são possuidoras de uma prioridade ontológica, reconhecem o mundo secular, sem pluralidade e sem proselitismo. Contrário a essa estrutura historicamente estabelecida surgem ao longo dos anos as seitas. Organismos formados para agirem exclusivamente nas faltas deixadas pelas igrejas. São formadas de membros radicais egressos das classes baixas da sociedade, suas ações são focadas no indivíduo que vem do mundo com alta rejeição, consequentemente as seitas promovem o isolamento deste indivíduos para com o mundo. Segundo Marx