A Igreja Medieval

Atualmente existem diferentes igrejas, mas durante muito tempo, a Igreja Católica era quase única, como por exemplo na Idade Média, e ela possuía grande influência sobre a sociedade e seu modo de vida. As pessoas que viviam no Período Medieval seguiam vários preceitos colocados pela Igreja e com o tempo, ela foi ganhando poder, terrenos, grande influência nas decisões políticas e podia interferir na elaboração de leis. Aqueles que não seguiam a Igreja ou não se comportavam dentro dos padrões estabelecidos por ela, eram vistos como hereges e eram considerados quase como criminosos. Então foi criado o Tribunal do Santo Ofício (a Inquisição) que perseguia e punia-os com torturas, mandava-os a prisão e até a morte na fogueira, que foi o que aconteceu a milhares de pessoas durante o século XIII. As ações da Inquisição eram divididas em três etapas: Tempo da Graça, em que os inquisidores pediam para que os hereges se entregassem espontaneamente e assim receberiam penas leves; Interrogatório, onde os acusados eram torturados para confessar “o crime” e caso não confessassem eram submetidos a chicotadas e queimaduras; e Sentença, era a punição para os acusados, que podia ser confiscação de bens, prisão ou até mesmo a sua morte. Assim podemos entender e concluir que a Igreja Medieval, diferente da atual Igreja Católica, foi durante muito tempo uma Instituição política, além de religiosa e, muitas vezes, usada para a dominação de povos e para manter reinados em harmonia.

Durante a Idade Média, a Igreja era a organização mais sólida e possuía grande influência na mentalidade das pessoas. Tudo o que os padres diziam era considerado verdade absoluta e assim, ela manipulava as ações e opiniões populares, dizendo que quem não fizesse o que ela estava pedindo iria para o inferno ou seria castigado. Quase todos os livros e pinturas da época abordavam assuntos religiosos, o prédio mais bonito da vila ou da cidade era quase sempre a catedral e nas