A humanidade e a divindade de jesus
Elisvaldo Organ da Silva
Prof. Thiago Basso
Prof. Alexandre Machado Ferraz
Instituto Teológico Quadrangular-ITQ
Curso Livre em Teologia (1ª Série)-Vida de Cristo e Espiritualidade
30/04/2012
1 INTRODUÇÃO
Desde o primeiro século, o Cristianismo prega ser Jesus verdadeiro Deus e verdadeiro homem. O Verbo manifesto em carne veio como sendo Aquele que, desde eternidade era igual a Deus. No ato de gerar o menino Jesus no ventre de Maria, o Espírito Santo, de forma milagrosa uniu divindade e humanidade em um único ser vivente: Jesus, o Cristo. Abordaremos aqui elementos que comprovam esse pensamento.
2 DESENVOLVIMENTO
Não podemos atingir uma visão adequada de Jesus Cristo sem focalizar cuidadosamente sua humanidade, ao qual Ele tornou-se participante em toda a sua plenitude: Nasceu de uma mulher, numa data específica, com um corpo limitado a ação do tempo e espaço. Sua gestação, nascimento e desenvolvimento foram como o de qualquer outro ser humano; Ele sentia sede, fome, cansaço, dores, sono e etc. Possuía antecedentes genealógicos como pai, mãe e avós. Mesmo sendo perfeito, tinha sentimentos e emoções humanas como: afeição, admiração, alegria, tristeza, angústia, ira. Jesus também tinha uma vida religiosa ativa, pois foi circuncidado ao 8º dia, batizado nas águas por João Batista, participou das festas religiosas de seu povo, e constantemente estava em oração e consagração ao Pai.
Porem Jesus foi muito mais que um simples homem. A Escritura é clara em dizer que Ele é o Filho de Deus; e não apenas a Escritura, mas, o próprio Deus, o anjo Gabriel, os discípulos e até mesmo os espíritos imundos declararam que Jesus de Nazaré é o Filho de Deus. Os nomes que lhe são atribuídos como: Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Emanuel, Pai da Eternidade e etc. atestam sua divindade. Os atributos divinos (onisciência, onipresença, onipotência, Vida, Imutabilidade) são encontrados plenamente Nele,