A homossexualidade na idade média
Então, ver-se que a comunidade grega era genuinamente bissexual, mas com limites estritamente definidos. O homem podia se prostituir, mas esse era proibido de ocupar cargos públicos, como também eram desaprovadas as relações sexuais entre homens da mesma idade. Os gregos também desenvolveram uma filosofia para regulamentar o impulso sexual, que era baseada nas idéias de moderação, decoro e autocontrole.
No Império Romano, como na Grécia, as pessoas não eram classificadas em heterossexuais ou homossexuais, com a permissão do Estado, a prostituição masculina floresceu, onde o homem poderia ter relações sexuais com mulheres, escravos, jovens ou prostitutas. O que era crucial era a manutenção dos papeis, definidos e socialmente sancionados de masculinidade e feminilidade. Por esse motivo a grande reprovação a imperadores como Calígula ou Nero, já que estes se vestiam como mulheres e assumiam o papel de passivo nas relações homossexuais. Mas na realidade, o termo “homossexual” não era conhecido na Idade Média, eram utilizados somente os termos “sodomia ou sodomita”, mesmo que, freqüentemente, esses mesmos eram usados também para à masturbação, à bestialidade e ao sexo não-procriativo em geral.
Os primeiros padres da Igreja desenvolveram um código abrangente de ética sexual que o próprio Cristo não tinha providenciado. Clemente,