A história do ângulo/atrolábio/teodolito

A história do ângulo O homem primitivo, que vagava à procura de alimento, se deu conta de que certos caminhos pelas montanhas causavam mais fadiga do que outros; assim a ideia de inclinação deve ter sido uma das primeiras a ser intuídas. Outra idéia bem antiga é a do ângulo agudo. Sabemos isto analisando como são as pontas das flechas de povos da idade da pedra, passando pela idade dos metais e chegando até nossos dias. A ponta aguda dá mais direção, pela aerodinâmica, e penetra com mais facilidade no animal a ser caçado. Porém, as primeiras idéias sistematizadas a respeito de ângulos são bem mais recentes e são encontradas nos gregos, a partir de Tales (séc. VI A.C.) e em Euclides (séc. III A.C.).

História do Teodolito e do Astrolábio O primeiro teodolito foi construído em 1787 por Ramsden. Os teodolitos antigos eram demasiado pesados e a leitura dos seus limbos era muito complicada. Em 1920, Enrique Wild construiu círculos graduados sobre vidro, para conseguir menor peso e tamanho e maior precisão, tornando a leitura mais fácil. Um teodolito é um instrumento que mede ângulos, tanto no plano horizontal quanto no plano vertical. Trata-se de uma luneta, apoiada em um tripé que pode fornecer os seguintes dados:

a) Se o observador T vê um objeto P, ele pode determinar o ângulo que a reta TP faz com o plano horizontal.

b) Se o observador T vê um objeto A e girando a luneta vê um objeto B, ambos no plano horizontal, ele pode determinar o ângulo ATB

Mapa da Inglaterra, onde nasceu Ramsden, criador do primeiro Teodolito:

História do Astrolábio: O astrolábio é um instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte. O modelo mais antigo, astrolábio planisférico, foi provavelmente inventado pelos gregos ou alexandrinos, em aproximadamente 150 a.C., e mais tarde aperfeiçoado pelos árabes. Costuma-se dizer que o surgimento do astrolábio é o resultado prático de várias teorias