A História do Trabalho: formações escravistas e feudais

2342 palavras 10 páginas
A História do Trabalho: formações escravistas e feudais O trabalho enquanto atividade que transforma a natureza, produzindo, portanto acumulação de capital e acumulação de riquezas acaba produzindo os dois pilares que sustentam o funcionamento da sociedade. De um lado, a base material, ou seja, o conjunto dos bens materiais produzidos, que geram acumulação de riqueza, e do outro lado a base ideológica, que é o conjunto das idéias, das visões do homem e das visões do mundo, que são utilizadas para justificar as relações de produção e as relações de exploração que produzem acumulação de riqueza. A partir do momento que surge a noção de propriedade privada e com ela surgem os sistemas de produção baseados em relações de exploração, essas relações acabam produzindo conseqüências negativas para o trabalhador e para justificar essa exploração e alienar o trabalhador com relação às conseqüências dessa exploração, surgem ideologias cuja função é justificar essas relações. Dessa forma o trabalho produz esses dois pilares que sustentam a vida social. De fato o trabalho é ao mesmo tempo a mola propulsora da história, impulsionando os processos históricos, a organização da vida social e o processo de organização do homem, sendo assim o trabalho tem uma importância fundamental criando as condições através dos quais a vida social é organizada. O trabalho produz muito mais do que bens materiais para a satisfação das necessidades, produz idéias produzindo a materialidade da vida social e a base ideológica justificando os meios utilizados na produção dos bens materiais. Para melhor explicação da origem das formações escravistas, iremos retratar um breve contexto sobre a formação asiática. Na formação asiática a religião foi utilizada a fim de resignar o pobre com sua pobreza e o rico com sua riqueza, permitindo a todos viver, interagir e encontrar gosto e significação para suas existências tão contrastantes “(RIBEIRO 1998, p 100).

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