A História do Latifundio no Brasil
Disciplina: Geografia
Latifúndio
Um latifúndio é uma propriedade agrícola de grande extensão pertencente a uma única pessoa, uma família ou empresa que se caracteriza pela exploração intensiva de seus recursos. A extensão necessária para se considerar uma propriedade como um latifúndio depende do contexto: enquanto na Europa o grande latifúndio pode ter algumas centenas de hectares, na América Latina, pode facilmente ultrapassar os 10 mil. Além da extensão, outras características do que é conhecido como latifúndio é: baixos rendimentos unitários, uso da terra abaixo do nível de exploração máxima, baixa capitalização, baixo nível tecnológico, mão de obra empregada em condições precárias e, consequentemente, com baixa qualidade de vida. O latifúndio tem sido tradicionalmente uma fonte de instabilidade social, associada à existência de grandes massas de camponeses sem terra. Para resolver os problemas causados por grandes propriedades, já se tentou fórmulas diferentes, dependendo do tipo de governo: desde a mudança na estrutura da propriedade (reforma agrária), inclusive com expropriações, até a modernização da exploração agrícola (agricultura de mercado).
O Latifúndio no Brasil
A origem latifundiária brasileira foi as Capitanias Hereditárias, pois a coroa doava aos donatários imensos pedaços de terra que seriam, posteriormente, divididos entre os sesmeiros. Na época, a população era pequena, então, as terras eram grandes demais para tanta gente. Porém a população foi aumentando, mas os donos das terras continuaram os mesmos. Algumas famílias no nordeste brasileiro, proprietárias de terra como os Collors, os Sarney, os Magalhães, são donos destas terras desde o princípio da colonização portuguesa no Brasil. Quando os portugueses colonizaram o Brasil usaram um sistema que já havia sido usado na África, o plantantion. Ele consistia na monocultura, trabalho escravo e latifúndios. Por isso que hoje ainda se tem grandes