A história do alfabeto

INTRODUÇÃO

Por convenção a História inicia-se com o advento da escrita que surge, primeiramente, no Oriente Próximo a cerca de 3.000 a.C. (antes de Cristo).
Historiadores acreditam que a escrita foi inventada quase que simultaneamente em três regiões.
Por volta deste período, os povos habitantes da China, Egito e Mesopotâmia começaram a desenvolver os primeiros sistemas para registrar a comunicação. Eram apenas desenhos. Baseando-se em grande quantidade de sinais pictográficos (ideogramas), cada sinal representava tanto o objeto concreto como o conceito subjacente.
Com o passar dos séculos, esses símbolos, que antes representavam objetos, foram se tornando mais abstratos e passaram a representar sílabas ou o som predominante do nome do objeto. Iniciava-se uma nova fase da escrita humana.
Atualmente, alguns arqueólogos afirmam ter localizado o mais antigo registro dessa transformação: uma tábua suméria de 3000 a.C., encontrada na cidade de Jemdet Nasr, no Iraque. Nela, os pesquisadores encontraram o desenho de um bambu no início de uma lista de objetos do templo. Um dos responsáveis pela tradução da tábua percebeu que o mesmo som que significava ‘bambu’ na língua dos sumérios – gi – também significava ‘fornecer’ ou ‘pagar’. O responsável pela contabilidade do templo percebeu a semelhança entre os sons das duas palavras e usou o símbolo do bambu para criar outra palavra, em outro contexto.
Esse mesmo princípio passou a ser usado para escrever partes de palavras.
A sistematização do alfabeto é geralmente atribuída aos fenícios. Apesar disso, no final da década de 1990, pesquisadores encontraram na península do Sinai vestígios de um alfabeto anterior: o proto-sinaítico. São inscrições que datam de 1600 a.C., provavelmente influenciadas pelos hieróglifos egípcios.
Nesses “alfabetos primordiais”, como o proto-sinaítico e o ugarítico, somente as consoantes eram representadas.
Entre 1650-1550 a.C., várias comunidades que viviam na área que compreende