a História da segurança no trabalho
Surgiu na civilização Greco-Romana, quando Aristóteles cuidou das enfermidades dos mineiros e tentava evitá-las. Hipócrates (considerado o pai de medicina) viveu entre 460 a 370 antes de Cristo. Ele é considerado um dos homens mais importantes na história da medicina. Foi pioneiro em muitas descobertas, entre elas, a identificação na origem das doenças relacionadas ao trabalho com as minas de estanho.
Em 1700 Bernardus Ramazzini publicou uma obra “As doenças dos trabalhadores”. O trabalho dele foi a base de estudo que iluminou o trabalho de grandes mentes da medicina ao longo dos séculos. Sessenta anos depois surge a Revolução Industrial na Inglaterra, com o aparecimento das máquinas de tecelagem movidas a vapor. O artesão e sua família passam a trabalhar nas fábricas.
O parlamento inglês através de uma comissão de inquérito em 1802, aprovou a 1° lei de proteção aos trabalhadores: Lei de saúde e moral dos aprendizes, estabelecendo limite de 12 horas de trabalho/dia, proibindo o trabalho noturno, obrigava os empregadores a lavarem as paredes das fábricas 2 vezes ao ano e tornava obrigatório a ventilação desses locais.
Na Inglaterra uma Comissão Parlamentar de Inquérito em 1831, elaborou um cuidadoso relatório, que concluía da seguinte forma: “Diante dessa Comissão Parlamentar desfilou uma longa procissão de trabalhadores homens e mulheres, meninos e meninas, abobalhados, doentes, deformados, degradados na sua qualidade humana, cada um deles é clara evidência de uma vida arruinada. Um quadro vivo da crueldade humana do homem para com o homem, uma impiedosa condenação imposta por aqueles que, detendo em suas mãos poder imenso, abandonam os fracos à capacidade dos fortes”
A Grã - Bretanha aprovou em 1844 as primeiras Leis específicas de Segurança do Trabalho e saúde pública. Já em 1919 houve criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho), o Brasil é membro fundador.
No Brasil, em 15 de janeiro de