A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRASILEIRA

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL BRASILEIRA

Este trabalho tem o objetivo de mostrar um pouco da história da educação brasileira até meados do século XIX, onde enfatizaremos alguns acontecimentos socioeconômicos que ocorriam naquela época para então compreendermos como e porque surgiram as creches e jardins de infância em nosso país.

A partir de 1964, vários departamentos perseveraram em divulgar a ideia de que as creches e mesmo pré-escolas eram equipamentos sociais de assistência à criança carente, então foram desenvolvidos programas emergenciais de baixo custo que atendiam a grande massa de crianças carentes, tudo com o envolvimento de mães e voluntários.

O cenário da educação brasileira em meados do século XIX era crítica, pois não havia iniciativa pública nem privada ao se tratar da criação de instituições de ensino. Deste modo, as crianças viviam em meio à escravidão e abandono, e a única forma de educação nas zonas rurais era assumida pelas famílias dos fazendeiros, e nas cidades, elas eram recolhidas por rodas de expostos.

As crianças em sua maioria eram abandonadas por serem filhos de mulheres que sofriam abuso sexual, ou crianças livres e com pais escravos. Os senhores fazendeiros não estavam mais dispostos a assumirem a responsabilidade das mesmas, pois estes não lhes pertenciam como os seus pais, desta forma, começaram a pensar na criação de creches, asilos e orfanatos para estes menores, com a intenção de apenas abrigá-los, pois a real preocupação não era a criança, mas sim a marginalização causada pelas mesmas, e os problemas que poderiam vir a causar para a população nobre. Neste sentido, pensavam nas creches como uma instituição social, que visava apenas cuidar de sua higiene e alimentá-las, em momento algum se pensava realmente na educação.

Nesse período a ideia de jardim de infância gerou muitos debates entre os políticos da época, alguns criticavam e outros defendiam, mas enquanto a questão era debatida, no Rio de Janeiro em 1875