A historia

507 palavras 3 páginas
investigação filosófica da linguagem pode ser encontrada já nos textos de Platão, Aristóteles e autores estóicos.[1]

No Crátilo (uma obra em forma de diálogo) Platão trata de questões relativas à relação entre os nomes e as coisas que os mesmos designam. Tal relação é natural ou convencional? No final do diálogo ele admite que convenções sociais estão envolvidas na fixação dos nomes às coisas e que há problemas na idéia que palavras e fonemas têm significados naturais.

Platão também é responsável pela explicação da possibilidade do discurso sobre a falsidade e o não-ser. É fácil explicar como falamos sobre o que é, existe ou acontece. Se o céu está azul, e dizemos "o céu está azul", o que dizemos é verdadeiro, pois se relaciona de maneira adequada com a cor do céu, o estado de coisas. Mas se o céu está azul, e dizemos "o céu não está azul", o que dizemos é falso, e aqui temos um problema, pois o que dizemos não se relacionada a nada. Se não se relaciona a nada, então não se relaciona, pois o nada não é nada (coisa alguma, ou, mais adequadamente em filosofia, ente físico ou ideia alguma), e não pode ser o elemento de uma relação. E, no entanto, falamos muitas coisas que não são, ou são falsas. Isso é possível, segundo Platão, porque as frases são complexas, ao contrário dos nomes, os quais são simples. Um nome designa a coisa que designa se a coisa existe, ou não designa nada se a coisa não existe. A frase não nomeia coisa alguma. Nela se atribui um predicado a um sujeito gramatical, e é nessa atribuição que há espaço para que se diga, de uma coisa, algo que não cabe a ela. Eis onde nasce a possibilidade do discurso sobre a falsidade e o não-ser.

Aristóteles ocupou-se de questões de lógica, das categorias e do significado. Ele separou todas as coisas nas noções de gênero e espécie. Ele defendeu que o significado de um predicado é estabelecido através da abstração das similaridades entre várias coisas individuais. Tal teoria deu origem ao nominalismo, na

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