A guerrilha do Araguaia

A guerrilha do Araguaia Nas décadas de 60 e 70, o Brasil enfrentou a Ditadura Militar . Amedrontados com o comunismo o militares tomaram o poder do presidente João Goulart .A década de 60 foi marcada por um terror descomunal. Enfraquecidos, por volta de 68, os militantes se alojaram nas margens do Rio Araguaia, que abrange parte dos Estados do Pará, Maranhão e Tocantins . No início da década de 70, estourava a guerrilha do Araguaia. Organizada pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B) a guerrilha do Araguaia, a priori, foi um movimento de luta armada entre os comunistas e militares. Com a efetuação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), a situação nos centros urbanos se agravou. Desde 1960 os militantes já possuíam homens nas margens do Araguaia; estes homens se integraram aos ribeirinhos, ensinando-lhes táticas militares;com interesses em comum os ribeirinhos se aliaram aos comunistas, dando-lhes comida, moradia e conhecimento sobre a área. A guerrilha era rígida e organizada .Foi estruturada a partir da Comissão Militar, responsável pela coordenação de três agrupamentos menores, cada agrupamento era composto por cerca de 21 militantes.Os comunistas venceram os militares nas duas primeiras frentess, perdeu a terceira , por conta do cansaço . A guerrilha resistiu por quase dois anos às investidas do Exército, que encerrou o conflito na região do Araguaia, em dezembro de 1973, depois da aniquilação da Comissão Militar.Acredita-se, que ela foi descoberta antes de qualquer conflito, através de informações delatadas por um integrante do partido. A guerrilha do Araguaia não foi bem-sucedida, mas, taticamente , foi vitoriosa. Mostrou falhas, tanto dos revolucionários quanto das tropas militares.Estima-se que o conflito tenha deixado 76 mortos, referentes à partidários e recrutados da região. Na época, a guerrilha não foi abertamente noticiada na imprensa local e nacional, mantida em sigilo pela censura da época. O governo só noticiaria o fato, depois do fim