A grande pandemia h1n1

A GRANDE PANDEMIA: INFLUENZA A H1N1

Durante os anos de 1918 e 1919 uma das mais devastadoras pragas da história da humanidade assolou o mundo, matando aproximadamente 20 milhões de pessoas. Essa doença, a influenza, assim chamada é derivada de uma palavra italiana que reflete a suposição generalizada na época de que a infecção resultava da “má influencia” climática criada por uma infeliz conjunção dos astros. Ocorria essa doença há séculos, sempre em grandes epidemias, por isso denominadas Pandemias por se espalharem rapidamente por amplas regiões do planeta. As pandemias ocorridas nos anos de 1743, 1889 e 1890 foram proporcionalmente apenas um pouco menos desastrosas do que a Primeira guerra mundial.

Os vírus, enquanto entidades microbiológicas nem se quer eram conhecidas naquela época, por não haver condições tecnológicas. Apenas em 1930 a partir da descoberta da microscopia eletrônica, viria a ser possível identificar microorganismos patogênicos, incluindo naturalmente, os agentes responsáveis pela gripe. Ficou claro assim, que o Hemophilos Influenza que era tido inicialmente como causador dessas pandemias, era na realidade somente um dos vários microorganismos associados nesses surtos.

Assim como também o Staphilococos Aéreos e mesmo o Pneumococos, estes últimos responsáveis pelos efeitos graves colaterais em pacientes acometidos por influenza.

A grande mortalidade atribuída ao vírus da gripe pandêmica da gripe de 1918 e 1919, a também conhecida gripe espanhola, não só tem a ver com a capacidade de produzir a doença com maior ou menor grau de gravidade e virulência, própria do vírus H1N1, como terá sido facilitada pelas precárias condições higiênicas sanitárias e alimentares que grande parte da população mundial vivia, antes, durante e naturalmente após a primeira guerra mundial. Também não se excluía a hipótese de ter havido o surto, simplesmente por uma mutação viral, ou então por hibridação esta através de uma