A Grande Depressão

INTRODUÇÃO Um dos fatos mais importantes e mais abordados do século XX sem sombra de dúvidas foi a Grande Depressão (crise de 1929), crise essa que começou nos EUA e se expandiu pelo mundo.
Era incontestável a hegemonia norte-americana no final da primeira guerra mundial, pois a Europa dependia muito dos Estados Unidos. Um traço distintivo do período pós-Primeira Guerra Mundial foi o aumento da interdependência econômica entre os países. Por um lado, aumentava a circulação geral de bens e fundos; por outro, na hipótese de uma crise, esta teria também caráter mundial. Até o inicio da Primeira Guerra, as grandes potências industriais reservavam mercados para obter matérias-primas e colocar seus produtos manufaturados. A Primeira Guerra mudou esse panorama. Os países aliados passaram a depender dos Estados Unidos, como fornecedores de capitais e produtos para o esforço de guerra.
Sabemos que o seu momento de prosperidade não durou muito, pois foram fornecidos capitais para a reconstrução da economia europeia que, num intervalo relativamente curto (1918 – 1924), conseguiu recuperar-se. Essa recuperação provocou efeitos diretos na economia norte-americana. Os países europeus procuraram dinamizar suas respectivas produções e tronar-se menos dependentes dos produtos norte-americanos. Todas estas questões serão devidamente ponderadas ao longo deste estudo, levantando duvidas sobre a estagnação e as crises sofridas ao longo desse período negro da história contemporânea.

DESENVOLVIMENTO

A Crise na Agricultura Norte-Americana Durante e logo após a guerra os empresários agrícolas norte-americanos haviam investido muito na aquisição de terras, equipamentos, e todo o necessário para atender à demanda crescente dos mercados internos e externos. A partir de 1924, após exuberantes colheitas, há uma queda na procura e os preços começam a cair. Os agricultores precisavam vender seus produtos para saldar dívidas e hipotecas, mas não