A Geometria No Platonismo
Turma: T213
A Geometria no Platonismo
Platão era um entusiasta da Matemática. Os grandes matemáticos do seu tempo, ou foram seus alunos, ou seus amigos. Nesse sentido, não se poderá deixar de referir que, à entrada da Academia, segundo fontes posteriores, se lia a máxima: “Que não entre quem não saiba geometria”.
Para Platão a Matemática é, antes de mais, a chave da compreensão do universo. Indagado certa vez sobre a atividade do demiurgo, respondeu: “Ele geometriza eternamente”.
Além disso, a Matemática é o modelo de todo o processo de compreensão. Se a missão da filosofia é descobrir a verdade para além da opinião e da aparência, das mudanças e ilusões do mundo temporal, a Matemática é um exemplo notável de conhecimento de verdades eternas e necessárias independente da experiência dos sentidos. Como Platão defende na República, o filósofo deve saber matemática porque “ela tem um efeito muito grande na elevação da mente compelindo-a a raciocinar sobre entidades abstratas”
Para Platão, a aritmética é muito mais do que uma simples ciência auxiliar para o combate. O seu valor não reside nas suas aplicações práticas. Sem ela o Homem não seria Homem. É com uma riqueza impressionante de análise que Platão determina o valor cultural da matemática como algo que purifica e estimula a alma, um saber que faz voar o pensamento para os objetos mais sublimes, que arrasta a alma para o Ser. A sua eficácia reside em facilitar, àqueles que para ela têm talento, a capacidade para compreender toda a classe de ciências.
Sólidos platónicos
Os sólidos platónicos são sólidos convexos cujas arestas formam polígonos planos regulares congruentes. A sua designação deve-se a Platão, que os descobriu em cerca de 400 a.C.. A existência destes sólidos já era conhecida pelos pitagóricos, e os egípcios utilizaram alguns deles na arquitectura e noutros objetos que construíram.
Existem apenas cinco sólidos platónicos, que são os seguintes:
Estes sólidos foram