A fundação das escolas pioneiras de Serviço Social no Brasil

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A fundação das escolas pioneiras de Serviço Social no Brasil.
Em 1931, comemorando os 40 anos da encíclica Rerum Novarum, divulga-se em Roma a Quadragésimo Anno. Desta encíclica se extraem vários elementos que influenciaram na prática da Igreja, de sua hierarquia, dos leigos e, em particular, do Serviço Social.
No Brasil, como em vários países do continente, a criação das escolas católicas resultou do despertar do movimento católico para renovar a presença da Igreja nos novos blocos de poder, por meio de uma militância destacada para exercer estratégia de ação doutrinária e um trabalho social de evidentes efeitos políticos.
Se as escolas de Serviço Social surgiam sob decisiva influência católica, no interior do movimento da Igreja para promover sua reinserção social, às seletas gerações educadas nas aulas era confiada uma missão quase que expressa da encíclica, pois grande parte das ações sociais da Igreja eram orientadas para a “melhoria dos costumes”.
Em 1932, a Igreja volta-se para si, com o fim de organizar o seu trabalho reforma e cria várias instituições. Desse processo surge o curso intensivo de Formação de Jovens, promovido pelas religiosas de Santo Agostinho com o apoio de Adéle Loneux (profissional da escola de Bruxelas) e de jovens da Ação Católica e da Ação Social.
A partir do curso de Formação de Jovens, é criado o Centro de Estudos e Ação Social com incumbência de forjar uma militância capaz de divulgar a doutrina da ação social da Igreja. Em 1936, o CEAS transforma-se na primeira Escola de Serviço Social do Brasil.
O CEAS foi considerado o limiar da profissionalização do Serviço Social no Brasil, sendo que, aqui, como no caso chileno o trabalho de organização e preparação dos leigos se apoia em mulheres de origem burguesa, respaldado por assistentes sociais belgas.
A fundação da Escola de Serviço Social no Rio de Janeiro, assim como a paulista, insere-se na luta travada pela Igreja para defender o povo das influências consideradas nocivas e

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