A formação docente e a visão crítica

MAUÁ

2009

Este trabalho objetiva discutir a experiência vivida por um graduando no curso de pedagogia, comentando de forma sintática os componentes curriculares e sua inter-relação na formação do profissional da área de educação, bem como aspectos de criticidade desenvolvidas em seus alunos, pois ao adotar uma política Sócio Construtivista e Interacionista proporciona através da socialização dos saberes na interação entre os envolvidos no processo de ensino e aprendizado educadores e educando a construção de um saber efetivo e significativo.

Neste sentido, os pressupostos de Paulo Freire (1999) marcam expressivamente esta política educacional, uma vez que o mesmo pensa que a educação deve estimular e conduzir o indivíduo do raciocino mágico a um raciocino crítico, está lógica se pratica cotidianamente na referida instituição, pois a metodologia dialógica a qual é adotada pelo corpo docente proporciona aos discentes a possibilidade de interagirem a partir do aspecto existente em seu campo social o que Vygostky (1991) chama de Zona de Desenvolvimento Proximal, o qual o sujeito conhece melhor aquilo que dele está próximo, ou seja, vivenciado e experimentado, e no caso do tema ser posto absolutamente desconhecido ao interlocutor os docentes por meio de devida literatura mediam a construção deste espaço.

No entanto, esta concepção se opõe ao ideário historicamente adotado pela sociedade norte americana e européia que influenciou o mundo da educação, inclusive o Brasil, no século passado, porque o pensamento vigente era que o sujeito recebia estímulos e respondia aos mesmos como afirma Moreira (1999) o qual parte da psicologia comportamentalista baseada no behaviorismo. Para o Cortella (2001) a escola deve ser um espaço onde a intenção propositada promova um aprendizado vivencial e espontâneo, portanto, é papel da escola proporcionar em sua rotina a aquisição dos saberes desta forma, como afirmam as novas epistemologias do ensino.

Assim, o curso de