A formação de Carteis e o papel do CADE

A definição de cartel, por Alessando Vinícius de Oliveira, propõe que "cartéis são grupos de empresas que combinam preços ou outras variáveis do mercado, em detrimento do consumidor" (pág. 40).

Assim sendo, o cartel pode ser a solução para as empresas que têm um objetivo em comum (seja eliminar um concorrente, seja criar uma cadeia de empresas cujos lucros serão repartidos entre si) por meio da formação de grupos de empresa, geralmente do mesmo ramo, em que certos aspectos podem ser negociados, como o preço do produto ou o marketing.

Portanto, para que o cartel supra as necessidades das empresas, estas têm de manter-se à regra estabelecida entre elas. Deste modo, os participantes devem cooperar entre si para um bem maior. Estas cooperações e estratégias usam da teoria dos jogos para ater-se ao cartel.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) é um órgão vinculado ao Ministério da Justiça, cujo objetivo baseia-se na fiscalização, prevenção, orientação e apuração de abusos de poder econômico, seja ele por meio do poder de mercado ou via carteis.

Assim sendo, o CADE identifica certos abusos de empresas ou carteis a fim de evitar ou reprimir as empresas as quais põe em detrimento a escolha do consumidor devido à procura por lucros mais expressivos.

O CADE fiscalizou a associação das cervejarias brasileiras Antarctica e Brahma, cuja fusão originou a Ambev, a fusão das operadoras de TV por assinatura DirecTV e SKY, a formação de cartel entre a USIMINAS, COSIPA e CSN, a tentativa de compra da Chocolates Garotos pela Nestlé, entre outros casos expressivos da economia brasileira.