A fisiologia da dor

A fisiologia da dor

Quando o corpo recebe um estímulo, como por exemplo, um estímulo doloroso, este precisa ser transformados em impulsos neuronais (que serão, então, dirigidos ao sistema nervoso central) através dos receptores sensoriais. Quando estes estímulos são transmitidos ao cérebro experimenta a sensação sentida pelo corpo: neste trabalho exploraremos a dor. É importante ressaltar, porém, que a dor é um processo extremamente complexo, e que não há uma conclusão unanime por parte dos pesquisadores quanto a esta sensação.
Os nociceptores, terminais nervosos livres para a dor, recebem os estímulos causadores de dor. Esses terminais, porém, não são os responsáveis pela transmissão da mensagem de dor para o SNC, contando com as fibras nervosas rápidas e lentas para cumprir tal papel. Estas entregam a sensação para o SNC, que o interpreta e reage.
As fibras rápidas são aquelas mielinizadas e por isso, transmitem os impulsos de forma mais rápida do que as lentas, que não possuem mielina em seus dendritos e axônio. Segundo Thompson (2000, in STNUB,2005), a dor rápida (percebida como penetrante e localizada) é aquela que é experimentada na pele e em mucosas e estimuladas por pressões mecânicas fortes e temperaturas extremas, e a lenta (sendo esta latejante, forte e generalizada) em todos os tecidos do corpo geralmente causadas por mudanças químicas causados por lesões, com exceção do cérebro, uma vez que este não experimenta dor.
O reflexo espinal recebe a sensação da dor, porém ela se completa antes de que o cérebro propriamente complete esta sensação, por isso demoramos um breve tempo antes de nos livrarmos do estímulo do meio que causa a dor. As fibras rápidas e lentas se unem com os nervos para formar os tratos sensoriais (STNSUB, 2005) e após esse processo as sensações são transmitidas para o tálamo, que é o responsável pela recepção sensorial no cérebro. Uma vez as fibras rápidas terem enviado estímulos para esta área cerebral, são redirecionados a uma