A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO

A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMO
Sofistas
Na Grécia antiga, houve predomínio da investigação da natureza, na arché (princípio primordial de todas as coisas).
Porém, uma nova fase da filosofia surgiu-se após esse período, caracterizada pelo interesse no homem e na relação política do homem com a sociedade. Os sofistas foram o ponto inicial para tal.
Os sofistas nada mais eram do que professores viajantes que cobravam por seus ensinamentos práticos de filosofia. Davam aulas de argumentação, habilidade retórica e conhecimento de doutrinas diferentes. Tudo isto se tornava necessário diante do contexto político da Grécia na época (surgimento da democracia grega). Consideram também concepções relativistas, onde não há verdade única. Tudo seria relativo ao indivíduo, ao momento.
Por se apresentarem com habilidade de retórica, argumentação e potencial manipulador invejável, os sofistas ganharam sentidos divergentes. Tanto como “professores”, como “impostores”, devido as críticas de Platão.
PROTÁGORAS DE ABDERA: O HOMEM COMO MEDIDA
“O homem é a medida de todas as coisas; daquelas que são, enquanto são; e daquelas que são enquanto não são.”
Por ter a ideologia de que o homem é a medida de tudo que existe, ou seja, tudo é relativo a cada um, recebeu muitas críticas por se apresentar em um subjetivismo incoerente.
GÓRGIAS DE LEONTINI: O GRANDE ORADOR
“O bom orador é capaz de convencer qualquer pessoa sobre qualquer coisa.”
Defendeu o subjetivismo relativista de Protágoras de Abdera, chegando a concluir em suas teorias a defesa do ceticismo absoluto, onde afirmava que nada existia, se existisse, não poderia ser conhecido e mesmo que fosse conhecido, não poderia ser comunicado a ninguém.
SOCRÁTES DE ATENAS: O PODER DAS PERGUNTAS DECISIVAS
“Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, quanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um pouco mais sábio que ele exatamente por não supor que saiba o que não sei.”
Considerado um marco divisório na