A filosofia da caixa preta - flusser
No período pós-revolução industrial, surgem os aparelhos que surgiram com o objetivo de modificar o mundo. A partir desse momento, quem recebe todo o prestígio e quem tem o poder é quem sabe manusear o aparelho, e não mais quem obtém o simples objeto. Tomemos por exemplo o tempo em que pintores e escultores, com toda sua técnica, não eram os que recebiam tal prestígio, mas sim quem adquiria a obra. Para saber manusear tal aparelho, é necessária uma técnica para ir além do básico. Fotógrafos, assim como escritores, pintores etc, não trabalham, mas agem. Agem pelo fato de que estão usando o aparelho para informar, e não “vender uma ideia”. Concordo com o autor do texto quando é exposta esta ideia.
Em resumo, o que Flusser diz ser a “caixa preta” é o sistema em que o manuseador não consegue chegar a esgotar todos os recursos do aparelho. O “brinquedo” utilizado, como caracteriza o autor, tem muitos mais recursos e técnicas em seu software do que o profissional possui. Ao argumentar que o mundo vive hoje uma nova era de conceitos,