“A felicidade das borboletas”.

Práticas Pedagógicas

Nós educadores devemos compreender que para trabalhar com a diversidade é necessário antes de tudo ser um bom observador e posteriormente pesquisador, precisamos exercitar nossas formas de percepção, ser criativos, saber adaptar materiais e recursos pedagógicos, buscar outros caminhos para que as crianças com deficiências possam aprender a explorar outros canais da aprendizagem e também realizar a inclusão.
Compreender de forma ampla as diferenças existentes dentro de sala de aula, e como elas modificam a educação e formação das crianças. Existem limitações, condições e necessidades especiais que surgem em um universo amplo e variado, e que devem ser vistas não como barreiras e sim como desafios que podem e devem ser superados.
Assim é possível afirmar que o papel do professor na organização do tempo e do espaço escolar, é fundamental para o desenvolvimento de atividades e de suma importância para a aprendizagem da criança com necessidades educacionais especiais e sua interação consigo mesma e com o outro.
A prática pedagógica deve abranger todas as crianças, principalmente aquelas portadoras de necessidades educacionais especiais, que muitas vezes são excluídas dentro da sala de aula.
No livro A felicidade das borboletas vimos que a mãe de Marcela foi orientada para lidar com sua filha e que essas orientações viabilizaram condições diferenciadas tanto para a vida da criança quanto para a vida da mãe. Hoje sabemos que uma criança que possui necessidades educacionais especiais deve ser ingerida dentro de uma escola regular, para que ela seja integrada a sociedade e a educação normativa. Assim é obrigação de professores, educadores e pedagogos tornar a escola apta a receber essas crianças.
Marcela aprende a dançar com o apoio das colegas, é nesse momento que devemos compreender o que realmente é a inclusão. Isso porque incluir não é tornar todos integralmente iguais, e sim permitir a essa criança crescer e se desenvolver, superando seus