A falta de informação - Farmácia

Os medicamentos que temos hoje em dia nem sempre foram tão acatados assim. Antigamente havia pouca informação sobre eles, e com isso, pouca necessidade de se pesquisar mais. Para que pudéssemos chegar no mundo farmacológico que temos hoje, algumas coisas mudaram. Muitas dessas mudanças ocorreram de forma positiva, mas em compensação, surgiram também muitas transformações negativas.
A partir de 1940 ocorreu uma evolução em relação a busca de medicamentos, pois embora não existissem pesquisas particularizadas, a expectativa de vida naquela época aumentou gradativamente por causa dos medicamentos daquele período, que eram feitos à base de produtos naturais, com formulas simples e de fácil acesso. Tudo isso ocasionou uma atenção especial para que houvessem mais pesquisas no ramo farmacológico. Tanto que entre os anos de 1950 e 1960, ocorreu a chamada “Revolução Farmacológica”, que se deu por causa da pesquisa que possibilitou melhor compreensão dos mecanismos moleculares. Ou seja, mais detalhes sobre nosso organismo, o que resultou em medicamentos mais específicos para doenças que até certo ponto, eram incuráveis.
Entretanto, apesar de toda essa evolução da época, nos dias atuais podemos compreender que existem alguns problemas relacionados ao uso correto desses medicamentos, bem como a influência da publicidade, que faz com que a maioria comprem medicamentos mais custosos, mesmo existindo outros que podem trazer os mesmos resultados com o preço deveras inferior.
O SUS (Sistema Único de Saúde) gasta aproximadamente R$ 2 bilhões anuais (cerca de 20% é do mercado farmacêutico) e os gastos vem crescendo mediante a prescrição de medicamentos desnecessários ou impróprios pelos médicos. Além disso, segundo pesquisa, cerca de 35% da população brasileira já se automedicou ou ainda se medica sem orientação de um profissional. E por mais que existam diversas propagandas para o consumidor não fazer essa auto medicação, por outro lado as indústrias farmacêuticas não estão