A Face Repulsiva: As organizações como Instrumentos de Dominação
INTRODUÇÃO
Quando vemos as organizações como sistemas que exploram seus empregados, somos levados a uma crítica rigorosa de quase todos os aspectos da administração através da história.
Críticas:
Dominação está atrás de toda atividade organizada;
Doenças ocupacionais, stress, vícios de trabalhar em excesso;
Empresas globais explorando pessoas e recursos.
Está metáfora cria um novo nível de consciência social e uma compreensão do por que as relações entre grupos exploradores e explorados podem ficar tão polarizadas. Ela convida os administradores a pensar nas dimensões éticas e de seu impacto social. Embora sejamos geralmente levados a pensar as organizações como empresas racionais buscando atingir metas que visam à satisfação do interesse de todos, existe evidência que sugere ser esta visão mais uma ideologia do que realidade. As organizações geralmente são usadas como instrumentos de dominação que promove interesses egoístas de elites a custa de outros interesses, e existe um elemento de dominação em todas as organizações.
2. ORGANIZAÇÕES COMO DOMINAÇÃO
Ao longo da história, organizações têm sido associadas a processos de dominação social nos quais indivíduos ou grupos encontram formas de impor a respectiva vontade sobre os outros.
Dominação pode ocorrer de muitas maneiras diferentes. Primeiro e mais obviamente, dominação surge quando uma ou mais pessoas coagem outras através de uso direto de ameaça ou força. Entretanto, dominação também ocorre sob formas mais sutis: quando aquele que dita às regras pode impor a sua vontade sobre outros, sendo, ao mesmo tempo, percebido como tendo o direito de fazer isto.
Três tipos de dominação social podem tornar-se formas legítimas de autoridade ou poder:
Dominação carismática: ocorre quando o líder exerce a sua influência em virtude das suas qualidades pessoais, onde a legitimidade está fundamentada na fé que o liderado