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A evolução dos jogos de tiro em primeira pessoa [vídeo]
Por Felipe Demartini Fonte: www.tecmundo.com.br/21959-A-evolucao-dos-jogos-de-tiro-em-primeira-pessoa-video-.htm Quarta-Feira 11 de Abril de 2012
O longo caminho de Wolfenstein a Call of Duty.

Não se pode duvidar da influência dos jogos de tiro em primeira pessoa na atualidade. Por mais que o gênero não seja uma unanimidade entre os gamers, são títulos como Call of Duty ou Battlefield que ditam os rumos da indústria e servem como referência para a esmagadora maioria das desenvolvedoras. A importância de tais títulos é tão grande que até mesmo jogos de outros gêneros acabam tentando embarcar nesse mercado. É o caso, por exemplo, da Capcom, que lançou recentemente o game Resident Evil: Operation Raccoon City e afirma que a franquia de terror é grande demais para o survival horror. Para o produtor Masachika Kawata, a ação é o caminho a ser seguido.

Uma evolução dentro de outra
Títulos com perspectiva em primeira pessoa existem desde os primeiros anos da indústria de jogos, no início da década de 70. Naquela época, a premissa para a utilização desta mecânica era simples: se os games colocavam o jogador na pele de heróis, por que não dar a ele exatamente a mesma visão de, por exemplo, um piloto de avião? É esse o objetivo de títulos como os arcades Jet Rocket, de 1970, ou Battlezone, lançado em 1980. Havia também conceitos que chamavam a atenção pela inovação, como Killer Shark, no qual o jogador utilizava uma arma física para lançar arpões em tubarões. Nos sistemas caseiros, porém, os jogos de tiro normalmente se resumiam a games em que uma mira simples era controlada pelo joystick.

Foi daí que surgiu uma ideia: e se a arma pudesse estar dentro da tela? Essa foi uma das inovações trazidas por The Super Spy para o Neo Geo, o primeiro game a contar com esse tipo de jogabilidade. Porém, por misturar diversos elementos – desde o beat’em up até um sistema de evolução parecido com o de RPGs – ele não é

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