A evolução da Química
Até meados do século XVII a química era uma mistura de magia e ciência. É por este tempo que se registram na Inglaterra os primeiros indícios da revolução industrial, “passagem do artesanato e manufatura à grande indústria”.
A produção tomou caráter coletivo em fabricas acionadas por um motor central. A produção industrial implicou no uso intensivo da máquina, transformando-a num fator econômico muito importante. Via-se que uma roda transmitia movimento a outra de tal moda que a rotação da última dependia da primeira e da razão entre os seus raios, numa perfeita relação de causa e efeito que se repetia em todas as peças moveis.
A preocupação com causa e efeito, a necessidade do conhecimento quantitativo das ações e do detalhamento preciso, são os novos hábitos que a revolução industrial criou no homem. Para a ciência, as maiores conquistas da revolução industrial foram as liberdades de expressar o pensamento, de criar e de divulgar conhecimentos. Todas as coisas começaram a serem explicadas ou pensadas como explicáveis similarmente aos mecanismos da indústria, tudo era ação mecânica, tudo era compreendido pelo encadeamento de causas e efeitos. A causalidade explicava tudo, o homem e a natureza.
Na química, o homem que marca está virada é Robert Boyle, autor de muitos experimentos tanto em Química quanto em Física. O Químico Céptico (publicado no livro de Robert Boyle), procura apresentar um retrato mecânico do fenômeno químico em analogia com as maquinas, isento, portanto, de qualquer influência das forças ocultas.
A ideia fixa de Van Helmont de que os gases são quimicamente inertes em relação aos sólidos e líquidos limitaria o domínio da Química aos fenômenos observados apenas nos estados sólidos e líquidos. Van Helmont realizou pesquisas sobre o crescimento de uma planta e concebeu uma pesquisa realmente interessante. De início estabeleceu