A Estética e o Imaginario na Comunicação de Massa
Edgar Morin é um filosofo e sociólogo francês. Ele de diferencia de outros autores vistos em aula por não tentar responder a pergunta “Por que a industria cultural influencia a massa?” mas sim “COMO a industria cultural consegue influenciar as massas?”.
Morin responde esta pergunta pelo meio de dois eixos. Um deles sendo a PROJEÇÃO da cultura na massa feita pela industria cultural, e a IDENTIFICAÇÃO por esta cultura projetada. Ou seja, a industria cultural projeta cultura em cima da sociedade e esta consome a cultura por meio de identificação. Existem varias maneiras específicas, quase formulas, que a industria cultural utiliza para projetar cultura e faze-la identificável à massa.
O eixo pra projeção é feito como algo parecido com um discurso politico ou religioso, sendo este autoritário e de alta influencia. Podemos chamar este discurso de Midiático, onde a própria mídia com sua autoridade gera um senso de comunidade dentre as pessoas, projetando valores na sociedade. Este senso de comunidade é feito através da emissão de noções de grupo, união e compreensão. Por exemplo, filmes da Disney trazem a ideia de que juntos o bem sempre vencerá o mal, mas estes valores projetados pela mídia podem ser bons ou ruins. A projeção se da me maneira medíocre, ou seja, trabalha medianamente sobre a sociedade, tentando fazer não só uma classe social mas todas elas se identificarem com a industria cultural. Criam mídia para a compreensão de todos, então o que projetam sobre a sociedade precisa também ser medíocre. Uma cultura medíocre por tanto não pode passar idéias revolucionarias, desta maneira estariam em risco de perder o controle sobre a massa e estariam se comunicando apenas com uma pequena porcentagem da população. A industria cultural precisa manter-se conservadora, deixando a cultura do jeito que esta para continuar exercitando seu poder sobre a massa. Com esta maneira medíocre da mídia se comunicar as pessoas vão