A essência de Frida Kahlo além da pintura

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Dizem por aí que as vidas da maioria dos artistas mais geniais do mundo acontecem de forma conturbada e agarrada a uma certa angústia. Uns acabam ficando malucos com tantos pensamentos progressivos sendo oprimidos, e consequentemente, se isolam. Outros nascem dotados de uma energia que pulsa pela ousadia e pelo experimentalismo, caindo nas próprias armadilhas, e assim por diante... A vida de Frida Kahlo não foi muito diferente no que diz respeito à dor. Frida é infinita. Seu trabalho como pintora, suas cores e palavras inspiradas em auto-conhecimento e melancolia estão fortemente presentes, mesmo após os sessenta anos de sua morte. Um de seus escritos mais conhecidos reflete sobre isso: "Por isso a morte é tão magnífica. Porque não existe, porque só morre aquele que não viveu." (Frida Kahlo)

A mostra em cartaz no Museu Oscar Niemeyer, que fica exposta até o dia 02 de novembro, revela um pouco da sua essência congelada no acervo fotográfico guardado pela própria pintora durante a sua vida. Ou seja, essa exposição não se trata da obra profissional de Frida Kahlo, mas revela sua particularidade como pessoa. Como filha, como esposa, como guerreira e excêntrica mulher. Exibindo a dramática cronologia da artista antes de qualquer coisa, divide as fotos em cinco partes referentes às suas mais importantes passagens, começando pela bela cumplicidade que tinha com seu pai (Guilhermo Kahlo, fotógrafo) até chegar nos registros contextualizados de sua luta política ao lado de Diego Rivera. Este, que foi seu marido durante boa parte da vida. Frida Kahlo e Diego Rivera mantiveram um relacionamento liberal e um tanto problemático, afinal, ambos foram artistas intensos e complicados, fato também marcado na exposição.

Entre casos com fotógrafos como Nickolas Muray, amizades com pessoas ilustres como Tina Modotti e Edward Weston, Frida esteve em diversos lugares, sempre muito bem acompanhada. Todavia, as fotografias e legendas escritas por ela mesma deixam escapar seu

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