A escultura contemporânea
1999 palavras
8 páginas
Resumo Não há um consenso entre os autores sobre o início do período contemporâneo na arte. Pode-se considerar que a arte contemporânea tenha surgido por volta da segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, quando rompeu com a arte moderna. O Modernismo ampliou o leque de novas possibilidades em termos de forma, técnica, materiais, temática e expressividade. Sua abordagem da arte era contestatória, irreverente, anárquica, privilegiando a individualidade criativa e desmerecendo a tradição e os modelos consagrados. Em termos temáticos, havia uma grande preocupação em formular-se uma linguagem visual que expressasse a diversidade e singularidade da cultura brasileira e uma ideologia politizada e progressista, de um anarquismo que Oswald de Andrade chamou de antropofágico por incorporar as mais distintas tendências. Na década de 1930 esse interesse se generalizou, num momento em que o Modernismo se tornava a tendência dominante. Como conseqüência, muitas pessoas associam a arte contemporânea com aquilo que é radical e perturbador. No pós-guerra, os artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução da sociedade. Sobrepôs-se aos costumes, a necessidade da produção em massa. Quando surgia um movimento na arte, este se revelava por meio das variadas linguagens, através da constante experimentação de novas técnicas. Como conseqüência, muitas pessoas associam a arte contemporânea com aquilo que é radical e perturbador. Os avanços tecnológicos foram intensamente movidos pela corrida espacial e as formas dos objetos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, fazendo alusão ao espaço e forte recorrência ao brilho do vinil. A ciência e a tecnologia abriram caminho à percepção das pessoas, de que a arte feita por outros, estaria traduzindo as suas próprias vidas. Entre o final da guerra e a década de 60, os movimentos mais célebres são a Arte bruta, Arte informal, Expressionismo