A escrita da história em nelson werneck sodré e caio padro junior

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE-UERN FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS-FAFIC DEPARTAMENTO DE HISTORIA-DHI DISCIPLINA: HISTORIOGRAFIA PROFESSOR: MARCILIO LIMA FALCÃO
ALUNO: MAURO ANTONIO DE OLIVEIRA

DISCUSSÃO DA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA

A escrita da história em Nelson Werneck Sodré e Caio Padro Junior

MOSSORÓ/RN 2012

A escrita da história em Nelson Werneck Sodré e Caio Padro Junior

Diante das leituras e interpretações feitas a partir dos autores: Nelson W. Sodré1 e Caio P. Junior2, apresentado na obra de José C. Reis3 nos permite estabelecer uma discussão sobre a escrita da historiografia Brasileira no século XX, após os anos 1950. Buscaremos de certo modo, mostrar argumentos utilizados por ambos os autores, para justificar a escrita da história, sem deixar de esclarecer seus posicionamentos teóricos, críticos, enfocando suas aproximações, se é que pode considerar, e distanciamentos. Sodré, além de sociólogo foi um historiador, publica suas obras a parti dos anos 1950 – sua base está ligada ao marxismo, porém, um marxismo que está em “desenvolvimento”, tanto é que, só por volta de 1938 em diante e graças as influencias dos materialistas vulgares4 que ao autor publica entre 1950-60 uma nova história, superando a do final da década de 30. Essa nova história pensada sobre a visão Sodreana está ligada ao PCB. Sua repercussão ganha espaço, ao mesmo tempo em que é interrompida pelo golpe de 1964. Com fim do golpe militar, recebendo uma enxurrada de críticas, golpistas de esquerda tomara o PCB e preconizava que a sua teoria da revolução Brasileira fracassara por conduzir um pensamento marxista hermético e dogmático. Neste sentido, a teoria marxista da qual Sodré participa, por volta de 1960 já está sofrendo grandes transformações no contexto social. O que induz pensar que ela não responderá as respostas sociais vigentes. Sobre outra perspectiva, é preciso entender que Sodré está ligado a uma visão econômica estritamente