A escravidão e as diferentes senzalas

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Senzalas.
O mundo escraviza as pessoas de diversas maneiras; escravizados os seres humanos procuram a felicidade onde não existe um alicerce; em construções inacabadas pessoas passam a queixarem-se e inquietarem-se todos os dias de algo que é desconhecido pelas próprias.

O termo adicto vincula-se à escravidão. Normalmente ele é usado àqueles que trocaram todas as demais “necessidades” que escravizam, escravaturas, pela escravidão das drogas. O consumo de drogas como exclusiva fonte dos suprimentos fantasiosos de fato é uma terrível escravidão, assim como as consequências trágicas inerentes a abnegação dos seres em virtude da realização de tais vontades – nem um literal escravo do século XVIII, no Brasil, sofreria tanto.

Aliás, pensemos em uma remota senzala, com seus grilhões, suas trancas psíquicas e físicas, o suplício e as ordens de trabalho forçado, a incapacidade, impossibilidade, do escravo que lá se encontrava em escolher no que despender seus esforços. Agora, pensemos em um profissional liberal – como exemplo – dos dias atuais, que têm seu carro, vai onde quer, escolheu sua profissão, possui sua família e seu apartamento.

Com as duas imagens, a da senzala e a do apartamento do trabalhador moderno, podemos refletir bastante sobre a escravidão. Os habitantes da primeira sabiam exatamente o que os afligia. Viviam, embora segregados, em comunidades negras. Ali, diante do “senhor”, concordavam externamente com as contingências, mas não se conformavam no campo mental com as imposições. Nos apartamentos Urbanos pessoas vivem muitas vezes espremidas, não só pela parca área geografia, mas também pelos encargos financeiros dos boletos do aluguel ou do financiamento, do apartamento, do carro, do celular, da roupa, e até da educação que tornar-se-ão obsoletos em um período curto, o que lhes obriga a trabalharem com muito afinco, rapidez e desempenho.

O orgulho e a vaidade que estabelecem-se neste mundo ilusório de concordâncias propõe que uma moda

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