A escravidão no Brasil

O livro inicia contado como foram os primeiros casos de escravidão no mundo. No Egito e na Mesopotâmia havia uma semi-escravidão, onde os trabalhadores eram recrutados pelo governo pra execução de obras públicas, como as pirâmides e as barragens. Já na Grécia e em Roma a escravidão já tinha uma base mais forte, e se tornavam escravos as vítimas de saque, que podiam ser vendidos livremente.
Já a escravidão no Brasil teve inicio com os portugueses, já que não se tem registro de aldeias indígenas com esse tipo de sociedade. A experiência portuguesa com a mão de obra escrava se deu na primeira vez em 1441 na África, na época Portugal sofria uma crise já que sua população fora dizimada pela guerra de independência e por epidemias que assombravam o país. Nos primeiros anos a obtenção de escravos se dava junto ás de outras riquezas, só foram mandar uma frota de navios especificamente para trafico negreiro em 1444.
Quando chegaram ao Brasil os portugueses tiveram o primeiro contato com a mão de obra indígena, que não durou por muito tempo, já que a mão de obra negra era mais interessante aos portugueses que tinham lucro então também com este comércio. Outro detalhe que fez se trocar o índio pelo negro é pela igreja, que acreditava que, ao contrario do negro, o índio tinha sim uma alma que poderia ser salva, não devendo assim ser capturado e tornado escravo. Assim deu-se inicio então as missões jesuíticas.
Como a raptura dos escravos se dava em mais de uma região, muitos negros não falavam a mesma língua, ou eram de tribos rivais, o que dificultava a integração, o que agradava seus donos, já que assim seria mais difícil armar uma revolta.
O sofrimento do escravo é algo inquestionável. Vivendo entre humano e mercadoria, possuindo vontade própria e não podendo realizá-la. Trabalhavam nas mais diversas atividades, principalmente nas lavouras de café e cana. As jornadas chegavam a até 18 horas diárias, enquanto suas refeições eram miseras que consistiam em alimentos