A Escravidão Africana

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A escravidão africana existe desde os tempos remotos, onde um homem africano escravizava quem ele julgava inferior. Eram escravizados os presos de guerra e também por suas dívidas, sendo que o endividado se tornava escravo do credor. A partir do momento em que começou a colonização do solo africano, a escravidão se tornou um negócio atrativo. Com a expansão marítima, os europeus precisavam de mão-de-obra para suas atividades braçais. De início houveram tentativas para escravizar os índios encontrados no solo brasileiro mas a Igreja Católica interveio e proibiu tal ato. Ainda necessitando de trabalhadores, os portugueses investiram na compra de escravos vindos diretamente da Costa Africana que foi um negócio viável porque Portugal já tinha domínio sobre algumas regiões africanas e haviam grandes possibilidades de lucro, além da Igreja Católica associar o povo africano à pratica do islamismo. O tráfico negreiro incentivava a indústria naval pelo fato de haver necessidade da ampliação dos transportes já que os negros capturados tinham que chegar ao outro lado do oceano, além de incentivar a exploração de uma nova atividade comercial e atividades agrícolas. Sendo assim, esses escravos foram brutalmente separados de seus familiares e amigos para impedir qualquer tipo de movimento ou fuga, ignorando totalmente seus direitos como ser humano, suas crenças e vontades. Já comprados como mercadorias, eram postos nos porões das caravelas, todos amontoados: crianças, homens e mulheres grávidas convivendo durante cerca de 35 dias, expostos a doenças, sujeiras, ratos, com fome, fezes, urina e vômito e também junto com os corpos já sem vida daqueles que não aguentaram tais condições de tranporte. Os escravos vinham acorrentados para que não houvessem rebeliões e tentativas de fuga, e até mesmo para impedir conflitos entre etnias inimigas, uma vez que ignoraram totalmente suas culturas. Esses navios eram chamados de navios negreiros ou tumbeiros. Quando

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