A emancipação do paraná

12020 palavras 49 páginas
A EMANCIPAÇÃO DO PARANÁ: Apesar da pobreza em que vivia a população da região litorânea e dos Campos de Curitiba, foi desta região que partiu todo o sentimento de unidade político-territorial que foi sendo construída ao longo da conquista do vasto território. Sendo uma extensão da Capitania de São Vicente, quando esta tornou-se a Província de São Paulo, a região dos Campos de Curitiba e mesmo Paranaguá ficaram sob seu domínio jurídico, como a Quinta Comarca. Muitas foram as dificuldades enfrentadas pelos Curitibanos em razão de estarem os governantes e a justiça muito distantes dos povoados, bem como inúmeras foram as reivindicações da população junto ao Império para sua elevação à condição de Província. Entretanto esse não era um ato que agradava a Província paulista, pois a região possuía muitas riquezas florestais, solos férteis e imensos campos, cuja exploração a citada Província reservava para si. Dessa forma, o desenvolvimento da Quinta Comarca era prejudicado, o que não ocorria com as demais Comarcas que se situavam mais próximas da capital da Província paulista. Para exemplificar, Julho Moreira, em Província do Paraná: Sua Emancipação, Instalação e Organização, conta-nos que certa vez, uma verba que a corte havia aprovado para a construção de uma estrada ligando Guarapuava às barrancas do Paraná, fora desviada para a construção de estradas em Sorocaba. Toda a renda arrecadada na região sob a forma de impostos, era remetida à capital da Província, sendo que os poucos recursos aqui aplicados eram resultado de muita insistência por parte da população. Faltavam escolas e os professores, os poucos que haviam, eram pagos com salários baixíssimos. Havia também um único juiz de direito em toda a Comarca, que atendia (ou tentava atender) às localidades, fosse em torno de Paranaguá ou serra acima até os Campos Gerais, - incluindo Guarapuava e Palmas - fosse inverno ou verão, sobre o lombo de um cavalo! Seis policiais faziam a segurança da

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