A Educação na Era Vargas

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

TRABALHO FINAL:
Era Vargas, a educação após Francisco Campos

GlédioVendramini
Larissa Fernanda de Castro Nº8937952

ERA VARGAS: POLÍTICA

O trato político do período em questão, que se estende de 1930 até 1945, demanda uma série de pontuações: afinal, vários foram os acontecimentos que ajudaram na construção dos caminhos que levaram Vargas a se tornar uma das figuras mais proeminentes da História brasileira. Natural de São Borja, filho de estancieiros, Getúlio fez carreira nos quadros do Partido Republicano Rio-grandense (PRR), sendo eleito deputado estadual, deputado federal, governador do Rio Grande do Sul e ministro da Fazenda de Washington Luís antes de alcançar a presidência da República.
Com a promessa de uma futura Constituição, em suas primeiras medidas Vargas apontava para direções centralizadoras: mandou fechar o Legislativo em todas as instâncias, nomeou interventores de sua confiança para o comando dos Estados e instituiu a Lei de Sindicalização, um presente do recém-criado Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio para se tentar promover a conciliação classista entre empregados e patrões, evitando assim a mobilização do operariado principalmente em torno de projetos comunistas, que haviam ganhado força desde a fundação do PCB, em 1922.
Tendo de lidar com os descontentamentos da elite paulista, que havia ficado de fora do novo cenário político por conta da herança oligárquica cafeicultora, dominante nas primeiras décadas da República, Getúlio consegue derrotar o movimento constitucionalista após três meses de intensos confrontos armados, que se arrastariam pelo ano de 1932, o mesmo em que convocou uma Assembleia Constituinte, cujos trabalhos encerraram-se em 15 de julho de 1934. O Brasil tinha então uma nova Carta de Leis, ainda que com o mesmo presidente, já que Vargas, por conta das Disposições Transitórias, havia sido eleito indiretamente para um mandato de