A educação física e o capital

A EDUCAÇÃO FÍSICA E O CAPITAL Antonio dos Santos Costa Neto Acadêmico do Curso de Ed. Física da UEPA Na Europa daquela época o corpo era tido como objeto, uma ferramenta da maquina capitalista, ferramenta esta que deveria ser bem controlada para ser útil ao capitalismo. A saúde ganha grande importância, pois, o corpo precisa estar bem para que produza mais. A ciência dita à ordem, a medicina passa a ser uma ciência social, voltando agora para o coletivo. O corpo social se equipara ao corpo biológico, sendo assim é a estrutura social que explica o surgimento das doenças.
Os problemas de saúde começaram a afetar a classe dominante e principalmente começou a prejudicar a produção, levando a classe burguesa a dar condições mínimas de saúde para a força de trabalho. Os positivistas buscavam desculpas para as causas das doenças. Segundos higienistas os problemas eram de causa moral. Então a família passa a ser o regulador moral da população, tendo a mulher papel fundamental nessa ideia. A visão machista dos positivistas diz que a mulher deve ser dominada pelo homem, e diz que ela tem a obrigação e responsabilidade pela formação desse homem, a inversão disto poderia prejudicar a sociedade capitalista. A mulher ganha o papel de “salvadora” da moral e dos bons costumes, ela tinha a obrigação de tirar o homem da “rua” e traze-lo para o “lar”. A educação física entre nesse meio com a função de disciplinar o “corpo biológico”, para a partir dele moralizar a sociedade, sendo assim a educação física veio para redefinir antigos hábitos.

Referências Bibliográficas
SOARES, Carmem. Educação Física: Raízes Europeias e