A EDUCAÇÃO ESPECIAL E O DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE EM PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A EDUCAÇÃO ESPECIAL E O DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE EM PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
DE LIMA, Elizete1
SOUZA, Roseli2
Tatiane Garcia de Almeida3
RESUMO
O estudo investigou o tema da sexualidade, tendo como objetivo identificar quais as necessidades de informação no que diz respeito à sexualidade, observar a importância de um programa de orientação sexual, informando e discutindo sobre temas referentes à sexualidade e verificar a aquisição de informação obtida com o programa de orientação sexual. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica sobre algumas definições sobre necessidades especiais e sexualidade, procurando suporte teórico que pudesse contribuir para a realização da pesquisa de campo. O estudo tomou como base alguns autores que procuram representar o esforço de enterrar para sempre o paradigma da sexualidade, construído na cultura ocidental, e questionar todo um conjunto de concepções modernas sobre a sexualidade de portadores de necessidades especiais.
Palavras-chave: Educação Especial. Sexualidade. Educação Preventiva.
INTRODUÇÃO
Este estudo tem como base o processo de mudanças físicas e psicológicas e a construção de uma identidade sexual pelo adolescente. Estes são temas bastante atuais, considerando-se que, hoje, crianças e adolescentes passam muitas horas na escola, onde recebem inúmeras informações e estímulos sexuais que podem influenciar sua conduta perante uma sociedade que tem dificuldades para lidar com o tema. Dessa forma, a educação sexual preventiva termina por ser dividida entre a família e a escola.
Quando se fala em sexualidade, pressupõe-se falar de intimidade, uma vez que ela está estreitamente ligada às relações afetivas. A sexualidade é um atributo de qualquer ser humano. Mas para ser compreendida, não pode ser separada do indivíduo como um todo (...) a sexualidade é moldada e expressa concretamente nas relações que o sujeito estabelece, desde a mais tenra idade, consigo mesmo e com os outros" (GHERPELLI, 2006, p.13)