A economia das Trocas Simbólicas

A economia das trocas simbólicas – Bourdieu
Durkein e outros autores enfatizam a função de integração moral da escola e relegam a 2º plano a sua função de integração cultural.
Segundo Bourdieu, os indivíduos “programados”, ou seja, dotados de programa homogêneo de percepção de pensamentos e de ação, constituem o produto mais específico de um sistema de ensino. Os homens formados em uma escola ou disciplina partilham em certo “espírito” literário ou científico.
Cultura é um conjunto de esquemas fundamentais previamente assimilados, a partir dos quais se articula uma infinidade de esquemas particulares, aplicados a situações particulares.
Pode-se definir cada época como uma constelação particular de esquemas dominantes e um nº de”perfis epistemológicos” correspondente às escolas de pensamento. Os esquemas depositados sobre a forma de automatismo somente são apreendidos por meio de um retorno reflexivo, sobre as operações já efetuadas.
Um pensador participa de sua sociedade e de sua época pelo seu inconsciente cultural e principalmente por sua formação escolar.
A escola como força criadora de hábitos, influência direta ou indiretamente. Forma os habitus cultivado.
A escola do pensamento organiza o pensamento fazendo com que aquele que pensa seja penável para ele, como forma particular. Assim a “realidade” não é absoluta. Difere de acordo com o grupo a que o indivíduo pertence. Em cada época de cada sociedade, há uma hierarquia dos objetos de estudo legítimos que conseguem se impor por não haver necessidade de se explicitada, já que aparece como se estivesse depositada nos instrumentos de pensamento que os indivíduos recebem.
A escola fornece métodos e programas de pensamento.
Para transmitir cultura, a escola deve se submeter à cultura que transmite uma programação capaz de facilitar sua transmissão metódica.
Para a classe cultivada, a transmissão da cultura geral, é competência da escola e da família. Contribuindo ambos para a cultura humanista.
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