A economia açucreira

2079 palavras 9 páginas
Resumo
A escolha do açúcar como principal atividade econômica da América portuguesa tinha várias explicações. Portugal já tinha experiência com a produção em suas ilhas do Atlântico. Contava ainda com banqueiros e grupos comerciais europeus que podiam financiar o início da população e,depois,comercializar o produto na Europa. Além disso,havia terra farta em sua colônia mexicana. Quando as capitanias hereditárias foram criadas, a Coroa incumbido os donatários de distribuir sesmarias aos colonos, para que eles as explorassem economicamente. Quando o detentor da sesmaria não tinha condições de explorá-lo totalmente , ele podia ceder o uso de terras em regime de arrendamento. As sesmarias ou parte delas ocupavam grandes áreas, chamadas latifúndios. A produção de açúcar era bastante complexa e envolvia muitas etapas. Em todas elas, a mão-de-obra utilizada era a escrava, geralmente sob a supervisão de trabalhadores especializados.
Palavras chaves: Arrendamentos, Latifúndios, Produção.

Intrudução
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Os engenhos eram as unidades básicas de produção das riquezas da colônia. Mais do qualquer outro local, o engenho caracterizava a sociedade escravista do Brasil colonial. No engenho, havia a senzala, que era a construção rústica destinada ao abrigo dos escravos; e havia a casa grande, a construção luxuosa na qual habitavam o senhor, que era o proprietário do engenho e dos escravos; juntamente com seus familiares e parentes. Consta que por volta de 1560, o Brasil já possuía cerca de 60 engenhos que estavam em pleno funcionamento, produzindo o açúcar que abastecia o mercado mundial.
Nos moldes como foi planejada pela Coroa portuguesa, a colonização do Brasil exigia enormes recursos econômicos que seriam empregados na montagem dos engenhos, na compra de escravos, de ferramentas e de mudas de cana-de-açúcar para iniciar a produção. Havia ainda a necessidade de transporte do produto e, por fim, sua distribuição no mercado

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