a doença do edema

A doença do Edema
Colibacilose enterotoxêmica
Etiologia: Escherichia coli (E. coli)
Sintomas:
Problemas gastrointestinais; infecções no trato urinário; diarreia (aquoso-amarelada); 30-40% perda corporal; apatia; mastite; septicemia; piometrite.
Método preventivo: Vacinação de fêmeas prenhez; ter ótimas condições de higiene; sistema de desinfecção entre ninhadas, realização de quarentena; evitar o stress pós desmame e etc.
Tratamento:
Correções de manejo e ambiente, melhorias na formulação de rações, uso de antimicrobianos e de probióticos e reforços na área de higiene e de desinfecção ambiental, aumento das defesas dos leitões através da estimulação imunitária.

A doença do edema é uma toxi-infecção caracterizada pela ocorrência de sinais de disfunção neurológica, mortes súbitas e desenvolvimento de edemas, acometendo leitões entre 4 a 15 dias após desmame [1]. Enterotoxinas, produzida por algumas cepas Escherichia coli, provocam lesões e geram os sintomas da doença, que afeta as paredes dos vasos sanguíneos. Cepas patogênicas de E. coli se instalam no intestino delgado, sob determinadas circunstâncias, multiplicam-se e produzem substancias biologicamente ativas denominada Verotoxina-2e (VT2e), também conhecida como Shiga-Like Toxin IIe (SLT-IIe), a qual é tóxica para células vero em cultivos celulares [2]. A doença aparece de forma bruta onde afeta preferencialmente leitões entre quatro a oito semanas de idade, mas podendo assim ter exceções acometendo suínos em crescimento, a doença do edema tem alta letalidade, podendo acometer 100% dos lotes [3]. Assim a doença afeta leitões com 30 a 90 dias de idade, ocasionando prejuízos econômicos para o produtor, que pode ter sua produtividade diminuída ou mesmo chegar ter perda total da produção. Os sintomas mais comuns são: incoordenação, ataxia, apatia e edema de face. Na fase mais avançada da doença ocorre paralisia, tremores, convulsões e movimentos de pedalagem. A recuperação é de resposta individual,