A dificuldade de viver os valores

A DIFICULDADE DE VIVER OS VALORES

A distância entre os valores proclamados e os valores vividos é, em grande parte, devido à formação histórica Brasileira, levando à imitação, à cópia e à simulação de situações. (Anísio Teixeira)
Esta situação não é só percebida na educação. Grande parte da literatura religiosa, preocupa-se com o ritualismo dos praticantes. Trabalham muito o discurso e, quase nada a prática.
Os tratados, normas, declarações e orientações internacionais expressam horizontes a ser atingidos, mas, são encarados como algo longe de ser atingido. Estes podem ser manipuladores, dando a falsa impressão de que se procura fazer a realidade melhor do que é, como algo que se sonha, mas, não se busca. Porém, seria empobrecedor se as normas e orientações estivessem plenamente ajustadas, não havendo uma distância a percorrer entre o que é e o que deve ser.
Os documentos normativos internacionais expressam horizontes de acordo, mas exige que se percorra um caminho até alcançá-lo. Eles são gerais e amplos por não prever as circunstâncias em que devem ser aplicados. Sua aparência abstrata necessita, na verdade, ser traduzida em atos que fará ponte entre ele e a vida cotidiana.

OS DOCUMENTOS DAS NAÇÕES UNIDAS E DA UNESCO

Para favorecer esta ponte, documentos das Nações Unidas e da sua agência intergovernamental dedicada à educação, à ciência e à cultura, foram identificadas e organizadas com fins voltados ao destaque mais relevante em termos das políticas educacionais e projetos escolares tendo, como base, a lista dos principais instrumentos normativos arrolados por publicação comemorativa do cinqüentenário da UNESCO (1998). Os sites das Nações Unidas (tratados multilaterais) e da UNESCO (declarações e outros atos) também foram considerados.

A ÁRVORE DOS VALORES:
O QUE DIZEM OS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS?

Da mesma forma que árvore cresce e torna-se frondosa, tais documentos foram avançando e se tornando cada vez mais específicos, até