A DESVALORIZAÇÃO DO MUNDO HUMANO AUMENTA EM PROPORÇÃO DIRETA COM A VALORIZAÇÃO DO MUNDO DAS COISAS

410 palavras 2 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS – NOTURNO

DISCIPLINA: FILOSOFIA DO TRABALHO
ALUNO:

“A DESVALORIZAÇÃO DO MUNDO HUMANO AUMENTA EM PROPORÇÃO DIRETA COM A VALORIZAÇÃO DO MUNDO DAS COISAS” (KARL MARX)

Desta afirmação pode-se obter como entendimento o grau de alienação em que a humanidade imergiu ao longo do estágio de sua própria evolução. Em sua forma mais pura de ser, o homem era livre para plantar, colher lenha para acender seu fogo, pescar em qualquer riacho, dormir onde pudesse edificar sua morada. Entretanto com o advento da propriedade privada, todas essas atividades adquiriram outra natureza. No instante em que se justificou o direito à propriedade privada, ocasionada pelo advento da produção excedente com fins de troca e venda, o homem subverteu a lógica da produção voltada para sua subsistência e os que reivindicaram e conseguiram a autoridade sobre suas posses, tais como terras e animais, passaram a necessitar, mediante pagamento, do trabalho de semelhantes de sua própria raça.
Essa polarização de valores teve acentuado aumento com o advento da produção fabril, mais especificamente na era da revolução industrial. A produção, ora de natureza artesanal, cedeu espaço ao chão de fábrica. Diferente do que se tem como entendimento atual de uma fábrica ser um local de organização racional, voltado para a eficiência e garantindo qualidade e certo padrão de conforto aos trabalhadores, as primeiras fábricas massacravam seus trabalhadores com rotinas intermináveis de trabalho, precárias condições de higiene e segurança além do emprego de crianças. Traçando um paralelo entre a produção artesanal e a fabril, pode-se dizer que nessa a coisa produzida levava um rotulo de pessoalidade de seu produtor. Havia identificação entre produto e produtor. No regime de produção fabril, em nada o funcionário colocaria sua característica na coisa produzida, nem teria acesso ao que

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