A DESTRUIÇÃO DA CIDADE BICENTENÁRIA SÃO JOÃO MARCOS: PARA ABASTECER A INDUSTRIALIZAÇÃO DO PERÍODO VARGAS.

7139 palavras 29 páginas
A destruição da cidade bicentenária São João Marcos: para abastecer a industrialização do período vargas.
Por Rodrigo Machado

São João Marcos, foi um município que em muito contribuiu para a riqueza do nosso país com suas vastas plantações de café durante seu período áureo, que perdurou por quase todo século XIX. No entanto, hoje, não passa de ruínas localizadas no território de Rio Claro, município da região do Médio Paraíba, interior do Estado do Rio de Janeiro. Uma nova São João Marcos nunca foi construída e poucos são os que conhecem a história do ex-município. São João Marcos foi, durante mais de 50 anos, parte do município de Resende. Sua História se inicia em meados do século XVIII com a busca pelas minas gerais realizada pelos bandeirantes que passavam por essa região. A dez léguas de distância da região de Campo Alegre da Paraíba, atual Resende, descoberta pelo bandeirante Simão da Cunha Gago, o colono português, João Machado Pereira, justamente no ponto onde o rio cachoeira formava uma queda, lançou os alicerces de sua fazenda, em 1737. Esse território seria o futuro município de São João Marcos, porém, antes dessa concretização houve ainda várias etapas, que começaria dois anos mais tarde com a construção da capela ao Santo de devoção de João Machado, que daria o nome ao local: São João Marcos. Segundo Dilma de Andrade, em seu livro História de Rio Claro, não há documentos que indiquem a existência de algum povoado, na região, antes da chegada de João Pereira. Isso pode ser explicado pelas freqüentes visitas dos índios puris à região próxima ao vale do Paraíba. Devido à intensificação da colonização portuguesa, os índios acabavam sendo empurrados para o interior das matas, quando não eram dizimados ou aldeados e cristianizados, como aconteceu em Vassouras, local onde viviam muitas dessas tribos. Em 1742, São João Marcos é elevado a curato. Isso implicava na demarcação dos limites territoriais do local e na existência de uma cura permanente,

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