A descoberta da infância

751 palavras 4 páginas
A DESCOBERTA DA INFÂNCIA
Segundo os estudos cronológicos de ÁRIES até meados do século XII a arte medieval desconhecia a infância e não tentava representá-la.
Não havia lugar neste mundo, talvez porque a infância fosse um período de transição, logo ultrapassado, cujas lembranças também eram logo perdidas, caso superasse a fase da grande mortalidade.
Desde muito cedo a criança já fazia parte do mundo adulto. Após, supridas suas necessidades a criança era inserida na sociedade de adultos composta por crianças e jovens, apenas o seu tamanho os distinguia dos adultos e esses eram retratados sem nenhuma diferença de expressão ou traços, com isso a arte passava a mostrar a criança semelhante ao adulto sem nenhuma diferenciação.

Por volta do século XIII exibiu-se um sentimento maior em relação a criança mais ainda assim não eram representadas por uma característica ou expressão particular.
Entre os séculos XIII e XIV surgem alguns tipos de crianças um pouco mais próximas do sentimento moderno.
ANJO – Representado sobre a aparência de um rapaz muito jovem, adolescente, crianças que eram educadas para ajudar nas missas, mas representadas de forma diferente da miniatura otidiana, com formas e traços mais redondos e graciosos. (foto)
ANCESTRAL – Menino Jesus ou Nossa Senhora menina; representação de Jesus em pé com uma camisa quase transparente com os braços em torno do pescoço aninhado ao colo com o rosto colado ao dela. (foto)
A imagem da virgem com o menino se transformou cada vez mais profano: A imagem de uma cena da vida cotidiana.

No século XV surgiram dois novos tipos de representação da infância o retrato e o putto.
O RETRATO
A criança não estava ausente na idade média, mas era tão insignificante que nunca era representada em um momento de sua vida, ninguém pensava em conservar o retrato de uma criança que tivesse sobrevivido e se tornado adulta ou morrido pequena.
Não se considerava que essa coisinha desaparecida tão cedo fosse digna de lembrança,

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