A Cultura do Jaçanã

A cultura de um povo pode ser considerada como um tesouro inesgotável, transmitindo raízes e ensinamentos que encantam jovens e idosos. Em todos os seus aspectos, artísticos ou outros, tanto de criação, quanto de admiração e divulgação, fortalece a identidade pessoal e social do indivíduo e o integra em sua família e em sua comunidade, fornecendo-lhe, por meio do bem estar mental e social, condições de bem estar no mundo e de saúde. Foi com essa definição em mente que Sylvio Bittencourt iniciou as atividades da Associação Museu Memória do Jaçanã no dia 30 de dezembro de 1983. Inicialmente utilizando as instalações de sua própria residência, nesta época, Sylvio possuía um pequeno acervo da história do bairro e foi em busca de mais objetos, jornais e depoimentos de famílias tradicionais e ilustres que tiveram em seus familiares e antepassados, verdadeiros desbravadores do Jaçanã. Através das doações dos moradores do bairro. Recentemente seu Silvio ganhou a estrutura de uma das escolas de lata da capital, para com ela poder abrigar a peças, os objetos, fotos do acervo do Museu. Mas seu sonho não é esse e sim poder construir uma sede digna da história do Museu. Para isso, precisa de apoio da iniciativa privada, do governo do Estado, da Prefeitura de São Paulo, enfim, de vários segmentos. A missão do museu é preservar, defender e comunicar o patrimônio cultural do bairro do Jaçanã, local que tem sua história vinculada ao símbolo do trem da Cantareira e a canção “O trem das Onze” de Adoniran Barbosa, já que esta canção tornou-se o primeiro patrimônio histórico do bairro, contribuindo para que o mesmo fosse conhecido mundialmente. O acervo da AMMJ começou com poucas peças de propriedade de Sylvio Bittencourt, aumentando com a ajuda dos moradores do bairro por meio de doações. Hoje, o acervo da AMMJ conta com fotos antigas, recortes de jornais, discos 78 rotações, vitrolas, máquinas de escrever, telefones antigos, mapas e até um cavaquinho feito a canivete pelo