A crise econômica na Europa e seus reflexos no Brasil

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Roberto de Góes Ellery Júnior é doutor em economia pela Universidade de Brasília, sendo uma das maiores autoridades sobre crescimento econômico e produtividade no Brasil. Iniciou sua palestra pontuando as crises econômicas mundiais, ressaltando que estas sempre existirão e que não existe quaisquer mercado sem crise.
Falou sobre a crise ocorrida nos Estados Unidos, deflagrada em 2008, onde Bancos de diversos ramos (investimentos, varejo, hipotecas), nos Estados Unidos e em outros países, principalmente a Europa, já sofreram prejuízos bilionários e em alguns casos fecharam, desde agosto de 2007. A raiz da crise está no mercado de hipotecas norte-americano. Destacou que algumas conseqüências da crise foram: desemprego, o endividamento e a inadimplência da população.
Pontuou que a Europa era sempre lembrada como uma região de altíssimo desenvolvimento econômico e bem-estar social, e agora tem sua imagem associada a turbulências de mercado. A formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.
Destacou que os reflexos da crise mundial podem começar a aparece no Brasil e que, assim como na década de 70, o governo está usando uma série de medidas de expansão da demanda agregada com objetivo de deixar o país de fora de uma recessão mundial.

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